Lembro
de quando eu tinha palavras pra expressar.
Lembro
de quando eu não precisava fazer nada a não ser esperar.
Lembro
de quando minha amizade se resumia a uma pessoa e que nunca precisei me
decepcionar.
Lembro
de quando os maiores conflitos eram que jogos “zerar” nas férias.
Lembro
da xácara, dos cães, da arara, dos tucanos, dos macacos e até da anta.
Lembro
de uma infância cheia de simplicidade.
Lembro
que nunca esperei que o futuro fosse o presente como está, sempre imaginei
diferente.
Daí
eu lembro de que nunca podemos esperar nada fixo, porque tudo pode mudar.
Então
eu lembro o quanto faz falta teu melhor amigo de infância.
Lembro
que a ficha só caiu agora
Então
lembro que a ficha ainda não caiu.
Lembro
da saudade.
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