quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Copo de café


Um café tão quente que queima os meus lábios, mas que quando desce pela minha garganta me deixa com uma sensação tão confortável e aconchegante, minha cadeira tão alta e macia que parece me abraçar me fazendo deslizar e ficar tão aninhado que não tenho vontade nenhuma de me levantar, essa sensação tão boa é só um pouco ofuscada pelo local onde ocorre, mas nada melhor do que toda essa sensação de conforto.
    Única é a sensação de aparentar estar em trapos quando por dentro se está tão satisfeito, esse estado de espirito e felicidade me deixam numa zona de conforto muito conveniente. Agora está quase na hora de eu arrumar minhas coisas e ir embora, mas antes,

Mais um copo de café, por favor.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Onironauta

Um mundo de conhecimento e autoconhecimento lhe espera assim que você resolve aceitar entrar nesta roda. Uma vez dentro você fica muito apreensivo, mas é uma coisa que não demora a passar, pois depois de alguns minutos tudo passa a ser diferente, você se conhece como ninguém, sente tudo bem, e ouve com pouca atenção. Você fala mais do que o necessário sobre coisas que você não costuma falar, e os outros não costumam parar para ouvir, mas que naquele momento de onisciência, todos gostam de refletir sobre.
    Provavelmente é o único meio de refletir sobre coisas que todos preferem manter em silencio, discutir tais assuntos e formar uma opinião sobre bases maleáveis e voláteis que quando tudo voltar ao normal irá se apagar dentro de sua cabeça tão cheia de barreiras e opressões impostas pela sociedade racional.
    Uma vez dentro, não há como sair. Uma vez sentido, não há como não querer. Tudo é lindo, tudo é discutível...

Só não vá falar sobre comida

domingo, 20 de fevereiro de 2011

vida


                Essa é uma historia que e contada através de experiências, não tem ninguém narrando, não tem um roteiro, ninguém sabe o que ira acontecer, mas sempre todos acabam se surpreendendo com tantos acontecimentos inesperados. É uma historia sem titulo, em que todos são personagens principais, e como é curiosa a interação nesta historia.
                Às vezes penso, será que ter desenvolvido tamanha capacidade foi bom para nós mesmo? Porque não temos a lucidez necessária para entender e passar por tamanha complexidade sentimental, encaramos cada sentimento com um instinto de sobrevivência, não sabemos o que fazemos quando reagimos as mais adversas situações desta historia.
                Mas enfim, todos reclamam, choram, sorriem, pulam, dançam, sentem, vivem, e fazem isso com prazer, mesmo depois de tanta decepção toda a cena recomeça, só mudando os personagens. Ok, nós sofremos, e muito por sinal, mas sofremos porque sabemos que temos sempre algo para nos confortar e nos dar aquele apoio, e ele não é físico..

Ah, o amor.